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Qual o Futuro dos Bancos Tradicionais

Atualizado: 18 de set. de 2023

Muito se especula sobre o futuro dos bancos tradicionais. Alguns até apontam que os bancos tradicionais estão com os dias contados, ainda mais por todas as mudanças que surgem a cada dia, como o PIX (Pagamento Instantâneo do Banco Central) e até mesmo as possibilidades que o Open Finance trouxe.

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Vivemos em uma época em que a tecnologia domina todos os setores e, graças aos seus avanços, os consumidores agora têm uma influência como nunca antes. Esse poder transformou praticamente todos os aspectos da sociedade moderna, inclusive a sua relação com as instituições financeiras.

O cliente está mais capacitado e também mais móvel. De acordo com a mais recente pesquisa da FEBRABAN de Tecnologia Bancária, ao se considerar o recorte da pandemia da COVID-19, as transações de pessoas físicas nos canais digitais chegaram a representar 74%.


Fora isso, o estudo ainda constatou que as atividades financeiras ministradas pelo celular (Mobile Banking) registraram um crescimento em todos os formatos de transações pesquisados, com destaque para as operações de depósito, seguros e investimentos.


Tal movimento é associado, pela FEBRABAN, à facilidade e praticidade que a opção móvel oferece. Sem dúvida, todas essas mudanças de comportamento do usuário estão contribuindo para que muitas empresas financeiras considerem sua sobrevivência a longo prazo. Obviamente, isso implica em uma mudança radical na abordagem e atitude.


Quais os Principais Desafios Enfrentados Pelos Bancos Atualmente?

Hoje, os bancos enfrentam desafios em quatro dimensões diferentes. Do lado comercial, têm de aprender como criar novos produtos e serviços, tanto financeiros quanto não financeiros. Não basta apenas lançar um novo cartão de crédito com um visual diferente ou empréstimos com nome aparente. É essencial pensar nas necessidades vitais dos clientes (viajar, comprar uma casa, trocar de carro, estudar etc.) e saber diferenciar se o seu contexto é físico ou virtual para poder oferecer serviços e produtos que realmente agreguem valor onde são necessários.


A segunda dimensão é a operacional, em que a maioria de nós segue processos analógicos, manuais, desenhados há 10 ou 20 anos, que estão longe de ser ajustados ao dia-a-dia digital dos nossos clientes. Não podemos pedir a alguém que faça uma compra no Instagram para enviar os documentos físicos ao banco, ou esperar por um longo período para receber o produto. Eles não entenderiam.


A terceira etapa é a tecnológica. A tecnologia tem de se adaptar a essa segunda onda e nos permitir ser muito mais ágeis quando se trata de lançar produtos e serviços, além de ser muito mais eficiente em reduzir custos. Finalmente, há a mentalidade da própria organização: elas precisam pensar de forma digital e reagir mais rapidamente às mudanças, assim como Netflix, Instagram e Amazon. Em resumo, é preciso se tornar mais ágil.


Em nível tecnológico, o novo normal, de acordo com o modelo do Open Banking, é que tudo seja digitalizado, na nuvem, disponível a qualquer momento, assistido pela inteligência artificial. E que o cliente seja assistido tanto por pessoas como por inteligências artificiais on-line 24 horas por dia, sete dias por semana.

As instituições devem avançar em quatro direções. Primeiro, devem reforçar sua estratégia de canal, colocando maior ênfase na experiência do usuário, atuação omnichannel e acesso a novos dispositivos conectados, projetando outros meios de comunicação, principalmente por voz. Em segundo lugar, ganhar eficiência tanto por meio da automação, robótica ou IA, quanto pela adoção de nuvens. A terceira forma seria o uso de dados e a velocidade de reação, Big Data e Fast Data, para melhorar o conhecimento do cliente e ser capaz de atender às suas necessidades de forma super personalizada e em tempo real.


Finalmente, os bancos terão de ser flexíveis a fim de criar produtos desenvolvidos sob medida quase automaticamente. Em resumo, estamos em um momento de mudança, que está apenas começando. A necessidade de rever e renovar constantemente os modelos comerciais e operacionais, as práticas de trabalho e os desenvolvimentos tecnológicos, devem se tornar uma questão natural.


Bancos E Fintechs

Serviços mais personalizados a preços mais acessíveis e com menos burocracias. É com essa premissa que as fintechs cresceram no mercado, especialmente entre os mais jovens. De acordo com a Abstartups, são quase 600 bancos digitais espalhados pelo Brasil e, de acordo com o Instituto Locomotiva, em parceria com a TecBan, 42% dos brasileiros possuem contas em bancos digitais.


Ainda que não exista um marco legal das fintechs propriamente dito, há um conjunto de leis que afetam diretamente as startups financeiras e por isso leva este nome. Atualmente, o grande destaque está na Lei nº12.865/2013 que permitiu que várias instituições financeiras fossem reconhecidas e pudessem fazer transações, emissão de cartões e gestão de contas, por exemplo.


Quase sete anos depois, o Banco Central criou o Sandbox Regulatório por meio da Resolução CMN nº 4685/2020 permitindo que as fintechs realizem testes e experimentos para inovar o sistema financeiro.


Em 2021 foi sancionada o Marco Legal das Startups que passou a respeitar as particularidades das startups em questões de investimentos, trabalhistas e tributárias.


 
 
 

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